sexta-feira, 16 de setembro de 2011

FESTA DE ENCERRAMENTO IV SAO 2011 !

Local: Rua Alfredo Rodrigues - 484 (atrás do Hotel Atlantico, em frente a praça - Cassino - casa do Faduzinho)
HOJE (16/09) partir das 22hrs

Com apresentaçao de bandas!
A festa será aberta a todos, venderemos cerveja!

Att.
Comissao organizadora SAO 2011



quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Resumos Apresentações Orais IV SAO 2011



ANORMALIDADES MORFOLÓGICAS NO SÊMEN IN NATURA E PÓS CRIOPRESERVAÇÃO DE TAMBAQUI Colossoma macropomum (CUVIER, 1818) (CHARACIDAE) EM DIFERENTES COMBINAÇÕES DE DILUIDORES E CRIOPROTETORES.


Julio Cesar Zemor ; Ênio Lupchinski Junior; Danilo P. Streit Junior

Palavras Chave: Tambaqui, Morfologia espermática, Sêmen, Peixe, Criopreservação.



Resumo: A criopreservação de sêmen pode ser uma técnica valiosa, tanto para programas de melhoramento genético de espécies de peixe com aplicação na piscicultura, quanto na formação de bancos de sêmen, o que possibilita o uso em atividades conservacionistas, visando a preservação de populações nativas e a recuperação de ambientes degradados. Neste contexto, a morfologia espermática das células é um fator relevante na avaliação da qualidade do sêmen, bem como a avaliação dos diluidores e crioprotetores utilizados nestes processos a fim de evitar as crioinjúrias causadas no momento da congelação/descongelação do sêmen. Para verificar o grau de anormalidades morfológicas nos espermatozóides de Tambaqui (Colossoma macropomum) in natura e pós congelação, foram coletadas amostras de sêmen de três animais, com três meios diluidores distintos e dois diferentes crioprotetores, mais a controle in natura. Para os crioprotetores os resultados formam significativas (p<0,05) em cauda quebra na parte inicial, cauda curta e cauda solta. A combinação BTS/DMSO (diluidor/crioprotetor) foi a que apresentou a maior redução na anormalidade cabeça solta na análise estatística. A solução Hanks, apresentou redução para algumas patologias como macrocefalia, microcefalia e cauda quebrada na parte final, principalmente em relação a solução gema de ovo, porém igualmente ao BTS em macrocefalia e microcefalia. Entre os crioprotetores, o DMF (dimetilformamida) causou maior número de anormalidades de cauda quebrada na parte inicial cauda curta e cauda solta do que o DMSO (dimetilsulfóxido). O maior número de significância entre os tratamentos foi em função da ação dos diluidores e não dos crioprotetores.





TESTE DE TRÊS METODOLOGIAS DE CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO DE IMAGENS DE SATÉLITE NA ANÁLISE DAS CONECTIVIDADES DAS LAGOAS DO LITORAL NORTE DO RIO GRANDE DO SUL, BRASIL.



Nome dos autores:
Carlos Vinicius da Cruz Weiss, Heinrich Hasenack, Fernando Gertum Becker


Palavras Chave: Sensoriamento remoto. Geoprocessamento. Conectividade estrutural. Lagoas costeiras. Litoral norte do Rio Grande do Sul.



Resumo
A conectividade entre ambientes é um ponto chave no entendimento de vários processos ecológicos, porém pouco estudada em ambientes aquáticos. No presente estudo foram analisadas as conectividades estruturais entre as 40 lagoas do litoral norte do Rio Grande do Sul, Brasil, pertencentes ao sistema do rio Tramandaí, relacionando estas com o índice pluviométrico da região. Para tal abordagem foi realizado o teste de três metodologias. Com base em dados de pluviosidade da estação hidrometeorológica de Imbé - RS foram identificados dois períodos no tempo, um de estiagem e outro de cheia, respectivamente agosto de 1988 e agosto de 2009. Para cada período foi selecionada uma imagem Landsat TM 5 e realizadas as análises de processamento de imagens. Três métodos foram testados nesta pesquisa para gerar como resultado uma imagem com duas classes: água e não-água: classificação não supervisionada; NDVI (Índice de Vegetação da Diferença Normalizada) da mesma imagem; e a utilização da banda 5. O produto da reclassificação segundo os três métodos e para cada uma das datas foi sobreposto ao mapa das lagoas para verificação de existência de conectividade entre elas. O melhor resultado foi obtido com a classificação não supervisionada, por permitir diferenciar com mais clareza a presença de água dos outros atributos, sugerindo-se esse método para o monitoramento da extensão do espelho d’água na região.




FLORA E VEGETAÇÃO DE COMPONENTES herbáceo-arbustivos DA restinga nA PLANÍCIE COSTEIRA do rio grande do sul, brasil


Luciana da Silva Menezes
Mara Rejane Ritter
Sérgio Luiz de Carvalho Leite

Palavras Chave: Litoral Norte. Estuário. Vegetação ribeirinha.


A diversidade de fisionomias da vegetação e a distribuição de espécies no litoral norte do Rio Grande do Sul devem-se a inúmeros fatores de ordem climática, geomorfológica e edáfica. A planície costeira é coberta pela vegetação denominada restinga litorânea, que apresenta uma zonação paralela ao mar formada em função de movimentos históricos de transgressão e regressão marinhos. Muitos estudos florísticos já foram realizados no litoral norte do Rio Grande do Sul, principalmente com formações de restinga, contudo poucos trabalhos foram realizados atualmente na região de Imbé e nas formações adjacentes aos corpos lagunares. O presente trabalho visou o reconhecimento taxonômico das espécies de Angiospermas que ocorrem em uma área de aproximadamente 12 hectares na margem norte da laguna de Tramandaí (29°58’25,57”S / 50°08’15,95”W), onde se situa o Centro de Estudos Costeiros Limnológicos e Marinhos (CECLIMAR/UFRGS). As coletas foram realizadas mensalmente no período de um ano com a utilização da metodologia do caminhamento. As plantas foram fotografadas, identificadas e incorporadas ao acervo do herbário ICN do Instituto de Biociências/UFRGS. O sistema de classificação utilizado para as famílias foi o Angiosperm Phylogeny Group III. Foram registradas 159 espécies, pertencentes a 53 famílias. As famílias mais abundantes foram Asteraceae (26 espécies), Fabaceae (24), Poaceae (14) e Cyperaceae (10). Plantas que predominam na área de estudo são campestres, herbáceas e nativas para o Estado. Entre as espécies exóticas destacam-se as arbóreas, que provavelmente devem ter sido anteriormente cultivadas na área.  O extrato herbáceo deste estudo, por caracterizar-se mais abundante e representativo, foi comparado com outros levantamentos anteriormente realizados na planície costeira. Para comparação utilizou-se o índice de similaridade de Sörensen e a partir da similaridade foi elaborado um dendrograma, representando graficamente a relação existente entre as diferentes áreas. Foi encontrada baixa similaridade florística entre as áreas (média 0,20), contudo a análise de cluster demonstrou relações coerentes entre os diferentes estudos (C.C. = 0,87). O conhecimento da biodiversidade vegetal do ecossistema estuarino Tramandaí/Armazém ressalta a importância da preservação deste ambiente incomum, reconhecidamente um sítio de reprodução e desenvolvimento de muitas espécies da fauna do Rio Grande do Sul.  



POTENCIAL DE UTILIZAÇÃO DO CARANGUEJO Ocypode quadrata (FABRICIUS, 1787) COMO INDICADOR DE QUALIDADE AMBIENTAL EM PRAIAS ARENOSAS NO EXTREMO SUL DO BRASIL


 (Bruno Brauer, Leonir André Colling, Milton Asmus)


Palavras Chave: (macrozoobentos, ecologia, manejo costeiro)


Resumo
A espécie Ocypode quadrata (Fabricius, 1787) ocorre ao longo do Atlântico Ocidental desde Rhode Island, EUA (42º N) até o Rio Grande do Sul, Brasil (30ºS), onde escava e vive em tocas distribuídas desde o supralitoral (na base das dunas) até o limite superior do varrido, em praias com diferentes estágios morfodinâmicos. O estudo tem o objetivo de avaliar o potencial do caranguejo Ocypode quadrata para ser utilizado como indicador de qualidade ambiental e de interferências naturais e antrópicas nas praias arenosas do extremo sul do Brasil, a partir de amostragens (contagem e medição das tocas do caranguejo) executadas sazonalmente, entre o outono de 2009 e o verão de 2010. A área de estudo foi dividida em setores de 20 km, iniciando na região próxima ao navio encalhado Altair (32°17' S / 52°15' O), definida como Setor 1 (km 20 - 40), estendendo-se até o Setor 10 (km 200 - 220) na Barra do Chuí (33°41′ S / 53°27′ O), no extremo sul do Rio Grande do Sul. Serão analisados dados coletados em campo (tamanho do grão e temperatura) e a influência de fatores antrópicos (trânsito de pedestres e tráfego de veículos). Características do sedimento, como o tamanho do grão, podem ser consideradas um fator limitante à distribuição espacial de O. quadrata e conseqüentemente à manutenção das tocas. A temperatura influencia significativamente as respostas metabólicas e a atividade do caranguejo, podendo limitar a ocorrência do mesmo com valores inferiores a 16 ºC (temperatura mínima extrema de atividade normal da espécie). Em relação às possíveis influências antrópicas (trânsito de pedestres e tráfego de veículos na praia), são comumente observadas baixas abundâncias em áreas próximas a aglomerações urbanas, principalmente no verão.  Ocypode quadrata é uma espécie que apresenta ampla distribuição geográfica, sendo encontrada em praias arenosas tropicais e subtropicais, possuindo boa adaptabilidade a condições naturais e antrópicas. Apesar de a região estudada apresentar grande variabilidade nas condições praiais (sazonalidade, suscetibilidade a eventos extremos), o potencial de uso do caranguejo como indicador de qualidade ambiental em praias arenosas no extremo sul do Brasil pode ser considerado alto.



INVENTÁRIO DOS MACROINVERTEBRADOS COM POTENCIAL DE FORNECER LARVAS PARA COLONIZAÇÃO DE SUBSTRATOS CONSOLIDADOS E CARACTERIZAÇÃO DO PROCESSO DE BIOINCRUSTAÇÃO EM SUBSTRATO METÁLICO NO LITORAL NORTE DO RIO GRANDE DO SUL, BRASIL


Nome dos autores:
Vanessa Ochi Agostini & Carla Penna Ozorio


Palavras Chave: Bioincrustação. Macrofauna incrustante. Meroplâncton. Substrato artificial. Processo de colonização.


Resumo
O presente trabalho teve como objetivo o levantamento dos macroinvertebrados com potencial de disponibilizar larvas para colonização de substratos consolidados no litoral norte do Rio Grande do Sul e a descrição das etapas iniciais deste processo em substrato metálico sob condições de verão/outono no litoral sul-brasileiro. O levantamento das espécies se deu a partir de registros de ocorrência para a região obtidos na literatura especializada, bem como de coletas manuais nos substratos consolidados naturais e artificiais existentes no litoral norte do estado. O experimento de colonização foi desenvolvido com auxílio de 24 corpos de prova de metal, os quais foram fixados na estrutura da monobóia de oleoduto MN-602 em Tramandaí, nas profundidades de 3 e 22 metros, sendo retirados periodicamente durante três meses. Mediu-se a cobertura das espécies incrustantes e, posteriormente, realizou-se a raspagem da superfície para análise do material biológico em microscopia óptica. Simultaneamente foi avaliado o meroplâncton no local, através de coletas com uma rede (150µm), o qual foi analisado quali- e quantitativamente em câmara de Bogorov. A literatura consultada apontou um total de 161 espécies de invertebrados incrustantes ou associados a substratos consolidados no litoral norte do RS. A partir do levantamento de campo realizado, obteve-se o registro de 83 espécies, sendo 42,2% no costão rochoso da Praia do Meio em Torres, 24,1% nos molhes de Imbé-Tramandaí e de Torres, 45,8% nos pilares das plataformas de pesca de Cidreira, de Tramandaí e de Atlântida e 72,3% na estrutura das monobóias de oleodutos, MN-601 e MN-602. A partir dos percentuais de composição específica, percebeu-se um declínio de riqueza nos substratos examinados na sequência: monobóias de oleodutos, pilares de plataforma pesca, costão rochoso e, finalmente molhes. Quanto a novos registros, 32 espécies ainda não haviam sido citadas para o RS. No experimento de colonização, 40 táxons de invertebrados e dois de macroalgas foram encontrados nos diferentes períodos de colonização. Ao fim do experimento, encontrou-se diferença com significância estatística em relação à riqueza e à densidade de organismos entre as duas profundidades, sendo a comunidade a 3 m mais diversa e a comunidade a 22 m com maior cobertura de organismos. A dominância do hidrozoário Ectopleura sp. na comunidade a 22 m foi o fator responsável pelo padrão acima descrito. Ao todo foram levantados 21 táxons no meroplâncton, os quais corresponderam a 44% do zooplâncton. Quanto à relação da fauna assentada nos discos com o meroplâncton, não foi detectada uma relação direta entre ambas. Os dados obtidos com o levantamento de espécies de substrato consolidado e o experimento de bioincrustação indicam que, nas condições atuais do litoral norte do Rio Grande do Sul, o processo de colonização é relativamente rápido e conduz a uma comunidade relativamente rica. Tal fato demonstra que a instalação e o manejo adequado de recifes artificiais nas praias gaúchas podem aumentar a sua produtividade.




ENERGIAS RENOVÁVEIS NO SUL DO BRASIL: CENÁRIOS E APLICAÇÕES


Nome dos autores:
KIRINUS, E. P.; MANCIO, J. F.; JUNIOR, L. V. M.; MARQUES, W. C.



Palavras Chave: Fontes de energias, potência energética, TELEMAC3D, modelagem computacional.

Resumo
Atualmente as nações industriais são quase totalmente dependentes dos combustíveis fósseis, e o consumo energético no mundo, nas últimas três décadas, aumentou incríveis 70 por cento (WOR, 2010), em face dessa premissa, houve um incrível avanço do desenvolvimento de energias renováveis, principalmente em terra (vento e solar), enquanto que as energias renováveis de fontes marinhas permanecem ainda inexploradas ou desconhecidas. O objetivo deste trabalho é dissertar sobre os desenvolvimentos globais na área de energias renováveis oceânicas e, além disso, demonstrar as possibilidades de sua aplicação no sul do Brasil. CHC (2006) indicou os conversores de ondas, marés e correntes marinhas como os mais efetivos para conversão de energia em larga escala. Estudos recentes apontam a região da plataforma continental do Sul do Brasil (PCSB), como o local mais energético da costa brasileira (Thorpe, 1999) para o desenvolvimento de conversores de energia, tais como conversores de energia das ondas. Entretanto, apesar da alta capacidade energética que as ondas podem prover – estimado em 22 kW/m no inverno e 16 kW/m no verão (Bizzuti, et al, 2009) estes conversores ainda não são operacionais no ponto de vista prático. Por outro lado, conversores de energia elétrica a partir das correntes oceânicas já vêm sendo utilizados nos Estados Unidos e Europa. Experimentos numéricos para a simulação da conversão de energia elétrica a partir das correntes costeiras da PCSB vêm sendo estudados por Marques et al. (2011, submetido) e por Junior et al. (2011). Resultados preliminares destes autores indicam que uma turbina possa converter valores médios de 2,8 MW por dia em algumas regiões da costa. De acordo com Khan et al. (2009), em estudo recente sobre os equipamentos de captação de energia aplicados para corpos d’água, correntes e fluxos, existentes em funcionamento ou ainda em fases iniciais de pesquisa, os autores encontraram ao todo 76 equipamentos existentes, que incluem sistemas convencionais com a utilização de turbinas e sistemas não convencionais que não utilizam turbinas, sendo que, com algumas exceções, cada equipamento foi desenvolvido para aplicação em determinado local, correspondendo às características físicas e espaciais do local a ser implementado. As simulações hidrodinâmicas para este estudo foram realizadas com o sistema de modelagem numérica TELEMAC, por dois anos de duração, a conversão de energia das correntes em energia elétrica é obtida pela utilização de um módulo de conversão de energia desenvolvido por Marques et al. (2011, submetido) e se baseia em princípios conservativos de energia e utiliza a equação típica para turbinas. Devido as características modulares de velocidade caracterizadas pelo encontro de massas de água na região de estudo, é necessário a utilização de uma turbina que capte a energia das correntes de forma bidirecional, sendo a mais indicada neste caso, a turbina de hélice dupla helicoidal. A potência média alcança valores superiores a 10MW. Apesar desse valor ser representativo a apenas um local, três regiões são claramente definidas como propícias para a instalação conversores de energia encontrando-se próximas à cidade de Rio Grande, o que viabiliza a conversão energética no sul do Brasil.





DESCOLORAÇÃO DE CORANTES POR LEVEDURAS ISOLADAS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO TRAMANDAÍ, RS.


Tisca, J.F.; Senter, L.; Valente, P.

Palavras Chave: Biorremediação, Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí, Cristal de violeta.



Resumo: A poluição do meio ambiente por efluentes industriais tem aumentado gradativamente, tornando-se um grave problema social e ambiental. As indústrias têxteis possuem importante representatividade no potencial de poluição, devido ao elevado uso de corantes e aditivos para sua produção industrial. Os problemas relacionados aos corantes envolvem recalcitrância, compostos com potencial carcinogênico e mutagênico, além de bioacumulação. Existem diversas formas de tratamento para efluentes têxteis, incluindo tratamento físico, químico e biológico. Estudos com biorremediação de corantes com microrganismos pertencentes a diferentes grupos taxonômicos demonstram ser uma tecnologia promissora. Este trabalho teve como principal objetivo verificar se alguma levedura isolada da Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí possuía este potencial biotecnológico. Foram utilizados 69 isolados de leveduras oriundas de alguns recursos hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí. Para o experimento utilizou-se os corantes vermelho de metila, fucsina ácida e cristal de violeta. Primeiramente os isolados foram inoculados em placas com meio Agar Sabouraud acrescido de 0,003% de corante.  Como resultado desse experimento pôde-se observar halos de descoloração em sete isolados somente no corante cristal de violeta. Para verificar a taxa de descoloração foi realizado o experimento em meio líquido, utilizando a espectrofotometria em um pico de absorbância de 585nm. Cada isolado foi inoculado em volume de 5mL em um Erlenmeyer contendo 50mL de caldo Sabouraud acrescido de 1µg/mL de corante cristal de violeta. Foram retiradas alíquotas diárias de cada isolado e feita a leitura de absorbância. Com o final do experimento em meio líquido pôde-se verificar que todos os sete isolados que apresentaram potencial de descoloração em meio Agar também apresentaram potencial de descoloração em Caldo Sabouraud.





SÍSMICA DE REFLEXÃO de alta resolução para estudo DE ESXUDAÇÕES DE HIDROCARBONETOS OFFSHORE:
uma aplicação na indústria do petróleo e gás natural


Rodrigo Gil Alves de Toledo
Carlos Roney Armanini Tagliani
Gilberto Henrique Griep




Palavras Chave: Exsudações, Hidrocarbonetos, Sísmica, Bacia de Pelotas


Resumo


O sensoriamento remoto acústico é o principal meio de investigação do fundo e sub-fundo marinho, pois permite a identificação de estruturas geológicas sub-superficiais e o mapeamento de reservas energéticas com potencial exploratório, sendo um dos métodos geofísicos mais utilizados pela indústria do petróleo e gás natural. Na Bacia de Pelotas, a região do Cone do Rio Grande é caracterizada por espessos pacotes pelíticos cujo teor de matéria orgânica e maturidade termal podem gerar hidrocarbonetos, os quais podem migrar verticalmente pelas rochas através de seus sistemas de falhas atectônicos e ocorrer liberação para a coluna d’água na forma de exsudações. Elas deixam registros na camada superficial de sedimentos na forma de feições características de quebras em V que podem ser identificadas nos perfis sísmicos. Nesse sentido, o presente trabalho objetiva interpretar os registros de sísmica de alta resolução da área de estudo a fim de mapear as ocorrências e integrar os dados obtidos em um Sistema de Informações Geográficas. Uma série de perfis sísmicos 3.5kHz obtidos em cruzeiros oceanográficos estão sendo compilados e interpretados, mapeando as ocorrências. Os dados obtidos serão inseridos em um banco de dados geográficos e as informações integradas permitirão relacioná-las ao contexto estratigráfico-tectônico da bacia sedimentar e uma possível associação com sistemas petrolíferos ativos.



 Att.
Comissão organizadora SAO 2011






quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Programação SAO 2011



PROGRAMAÇÃO


13 de setembro de 2011 (terça-feira)


08:00-12:00 – Inscrições e credenciamento

12:00-13:30 – Intervalo para o almoço

13:30 – Solenidade de abertura:
-Processos Oceanográficos Integrados
Dr. José H. Muelbert (IO – FURG)
-Fluxos de CO2 na Interface Ar-Mar e Mudanças Climáticas
Dra. Rosane Ito (IO – USP, IO – FURG)

15:30 – Coffee Break

16:00 – Palestra 1:
-Eventos Extremos Erosivos na Zona Costeira Sul-Brasileira: Causas e Conseqüências
Msc. Arthur A. Machado (Doutorando em Oc. Fis. Quim. e Geológica – FURG)

16:40 – Palestra 2:
- Por que Conservar Tartarugas Marinhas? Aspectos Econômicos, Ecológicos e Sócio-Culturais
Msc. Gustavo Martinez Souza (Doutorando em Oceanografia Biológica – FURG)

14 de setembro de 2011 (quarta-feira)


08-12:00 – Apresentações Orais

12:00-13:30 – Intervalo para o almoço

13:30 – Palestra 3
- Avaliação Ambiental para Definição de Zonas de Amortecimento de Impactos para a Estação Ecológica do Taim, RS
Oc. Gabriel Schreiner (Mestrando em Gerenciamento Costeiro – FURG)

14:10 – Palestra 4
- Produção e Exportação da Água de Fundo Antártica: Estado da Arte e Contexto Global”
Dr. Rodrigo Kerr (Pós-Doutorando, FURG)

15:30 – Coffee Break

16:00 – Palestra 5
- O Futuro do Ensino em Oceanologia na FURG
Dr. Luiz Felipe C. Dumont (IO – FURG)

16:30 – Palestra 6
- Vórtices Oceânicos
Dr. José Luiz Azevedo (IO – FURG)




15 de setembro de 2011 (quinta-feira)


08-12:00 – Mini-cursos

12:00-13:30 – Intervalo para o almoço

13:30 – Palestra 7
- Projeto Talude
Msc. Juliana C. di Tullio (Doutoranda em Oceanografia Biológica – FURG)

14:10 – Palestra 8
- Entraves ao Desenvolvimento do Processo de Gerenciamento Costeiro Integrado no Brasil
Dr. João Luis Nicolodi (IO – FURG)
15:30 – Coffee Break

16:00 – Palestra 9:
- Interação Geleiras-Oceanos: a Barreira Física mais “Cool” da Oceanografia
Dr. Jorge Arigony (ICHI – FURG)

16:30 – Palestra 10:
- Visões Marinhas: Vertentes e Signos para Educação Ambiental em Comunidades Costeiras
Msc. Carla Crivellaro (Doutoranda em Educação em Ciências – FURG)




16 de setembro de 2011 (sexta-feira)


08-12:00 – Mini-cursos

12:00-13:30 – Intervalo para o almoço

13:30 – Palestra 11:
- Modelagem Ecológica como Abordagem Holística dos Ecossistemas Marinhos e sua Gestão
Dr. Gonzalo V. Canziani (IO – FURG)

14:10 – Palestra 12:
- Poluição em Ambientes Costeiros: Monitoramento Biológico
Dr. Adalto Bianchini (ICB – FURG)

15:30 – Coffee Break

16:00 – Mesa Redonda:
Mediador: Dr. Paulo Abreu (IO – FURG)
Debatedores:
- Dr. Manuel Haimovici (IO – FURG) – Recursos Pesqueiros Demersais, Pescarias e Sustentabilidade.
- Dr. Marcelo Domingues (ICHI – FURG) – A Maritimização da Economia Mundial: Desafios à Zona Costeira.
- Dr. Ronald Buss de Souza (INPE) – a confirmar




MINI-CURSOS

*(15 e 16/09, 08:00 – 12:00, carga horária total de 8 h)


1) ECOTOXICOLOGIA AQUÁTICA (20 vagas)
-Dra. Camila Martins (ICB – FURG)
-Msc. Mariana Jorge (Doutoranda em Fisiologia Animal Comparada – FURG)


2) ESTATÍSTICA APLICADA À OCEANOGRAFIA NO R (20 vagas)
-Dra. Fabiana Barbosa (Pós-Doutoranda – FURG)


3) DESAFIOS TECNOLÓGICOS DA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO E MEIO AMBIENTE (12 vagas)
-Dra. Maria Isabel Machado (IO – FURG)


4) INSTRUMENTAÇÃO E AQUISIÇÃO DE DADOS EM OCEANOGRAFIA FÍSICA (20 vagas)
-Msc. Marcos Abe (Doutorando em Oc. Física, Quim. e Geol. – FURG)
-Msc. Ricardo Costa (Doutorando em Oc. Física, Quim. e Geol. – FURG)
-Msc. Augusto Cavalcanti (Doutorando em Oc. Física, Quim. e Geol. – FURG)


Att.
Comissão organizadora SAO 2011


Patrocínio:



quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Está aberta a submissão de trabalhos para a SAO 2011

Interessados em submeter resumos, favor enviar para o e-mail ivsao2011@gmail.com, que retornaremos com o modelo de resumo (resumo simples, 200 a 500 palavras)

Os trabalhos deverão ser apresentados ORALMENTE (15 min + 5 min perguntas)

O prazo de envio dos resumos vai até o dia 05 de setembro.

Att.
Comissão organizadora SAO 2011


quinta-feira, 18 de agosto de 2011

IV Semana Acadêmica de Oceanologia - O Oceano e suas barreiras físicas

Informamos que a IV Semana Acadêmica de Oceanologia será realizada do dia 13 a 16 de setembro de 2011, com o tema: '' O Oceano e suas barreiras físicas '' no Campus Carreiros da FURG (Rio Grande - RS)
A inscrição terá um valor de R$ 15,00 e será aberta uma semana antes do início do evento.

Outras informações serão publicadas em breve.

Segue abaixo o cronograma:





Atenciosamente
Comissão organizadora IV SAO 2011